quarta-feira, 28 de maio de 2014
terça-feira, 27 de maio de 2014
No 'Minha Brasília', Daniel Zukko conversa com o ator Rainer Cadete
Ator comenta início da carreira e relação com a capital federal.
Produtor do quadro roda DF em uma Brasília para bate-papos.
Fonte: G1 DF
Campanha Abrale, vamos participar?
O Rainer Cadete, dou esta foto para divulgar a campanha da @abraleoficial para ajudar as pessoas com Câncer no sangue. É Fácil participar, tire uma foto legível das notas fiscais sem CPF e envie por Direct Image para o Instagram @abraleoficial
domingo, 25 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
segunda-feira, 12 de maio de 2014
sábado, 10 de maio de 2014
quinta-feira, 8 de maio de 2014
SEJA UM FÃ DE CARTEIRINHA DO RAINER CADETE
Não perca esta oportunidade!
Números de sócios vip limitados!
Saiba como aqui: http://rainercadetefaclubeoficial.blogspot.com.br/p/blog-page.html
Rainer Cadete curte praia do Leblon e bate papo com amigo
FESTIVAL CENTENÁRIO DE VINÍCIUS
Nós - o intervalo em Cordélia e o Peregrino
Elenco | Aline Alvez e Rainer Cadete
Direção | Adriano e Fernando Guimarães
Foto | Diego Bresani
Elenco | Aline Alvez e Rainer Cadete
Direção | Adriano e Fernando Guimarães
Foto | Diego Bresani
Rainer Cadete: um astro
A primeira vez que o ator brasiliense Rainer Cadete pisou em um teatro
foi direto para o palco. Tinha 15 anos e não estava lá para assistir a
peça, mas para atuar nela. Tudo aconteceu no Teatro Galpão, no Espaço
Cultural Renato Russo, na Asa Sul, com um papel em Revolução na América
do Sul, dirigido pela brasiliense Adriana Lodi. Era o início de uma
carreira que hoje se consagra no horário nobre da televisão brasileira.
Depois de uma temporada no Rio de Janeiro, onde participou de duas
novelas e fez tevê, teatro e cinema, Rainer estava de volta a Brasília
há um ano. Havia feito uma cirurgia e estava sob os cuidados da mãe, uma
mulher de fibra, que sempre o incentivou na carreira. “Eu sempre soube
que ele tinha uma missão com a arte. Sua ascensão não é novidade para
mim. Desde pequeno ele atuava sem perceber”, diz Ronalda.
Para não ficar longe de seu ofício, resolveu cursar a faculdade de Cinema e ainda atuou, em janeiro, na peça Doroteia, com direção de Sergio Menezes, cujo texto faz homenagem ao centenário de Nelson Rodrigues, no Teatro Nacional. Foi então que, em maio, sentado no sofá da casa da sua mãe, em Vicente Pires, recebeu uma ligação: o convite para participar de Amor à Vida. A novela já tinha começado e ele assistia daqui o início da trama. Dias depois, estava no Projac, no Rio de Janeiro, em sua primeira cena, ao lado de Antônio Fagundes, Marcello Antony e Mateus Solano.
“Foi muito louco. Imagina que eu era um espectador e, de repente, estava lá contracenando com personagens do horário nobre”, revela o ator de 27 anos
Leonino, Rainer é mais que sociável. Mas curte a espiritualidade. Joga tarô mitológico e fez numerologia para escolher sua assinatura artística. A grafia do seu nome é Rhayner, de origem alemã, escolhido pela mãe por conta de uma grande paixão que ela viveu com um alemão na juventude. “Acredito muito nessas coisas. E tenho sede de autoconhecimento”, diz o ator, que faz análise e estudou quatro anos de Psicologia paralelamente ao seu trabalho como ator.
Apaixonado por Brasília, não é difícil encontrá-lo por aqui. Vez ou outra, gosta de ferver com os amigos, em reuniões em casa ou nas festas realizadas no Museu da República. No circuito artístico local, Rai, como é chamado pelos amigos, transita com naturalidade, o que já não acontece em outras capitais, uma vez que seu personagem vem crescendo na novela e, consequentemente, trazendo a fama.
“Brasília para mim é família. Sou muito caseiro. E tenho orgulho de viver aqui”, conta, dizendo que ama o Parque da Cidade, onde gosta de ir com seu filho Pietro, de seis anos, que mora na Capital com os avós maternos e recebe visitas constantes do pai. “Sofro por não estar mais perto do meu filho, mas tenho que cumprir minha missão”, afirma.
Rainer aceitou de prontidão o convite da revista GPS|Brasília para estampar este editorial. Tudo se realizou em uma tarde chuvosa de quarta-feira, tendo como cenário uma casa dos anos 1970 assinada por Oscar Niemeyer, no Lago Sul. Entre um figurino e outro, mostrou-se à vontade. Afinal, estava em sua terra natal e entre amigos. Ao longo dos cliques, contou um pouco dos bastidores da novela e o quão tem aprendido contracenando com mestres da dramaturgia. Ao acessar o e-mail pelo celular, disse ter recebido os próximos capítulos, sem revelar qual é o futuro do seu personagem.
Em sua passagem rápida pela cidade, ainda conseguiu encontrar a mãe, o filho e amigos. Jantou no Pontão do Lago Sul, atendeu carinhosamente ao pedido de algumas fãs, contou um pouco da sua relação com a cidade e falou da carreira, relatando a sua dedicação na expectativa de ser contemplado com o contrato com a emissora. No dia seguinte, voltou para o Rio de Janeiro, para retomar a intensa agenda de gravações, que lhe dão apenas dois dias de folga semanais. “Vivo um momento especial”, resume.
Novela
O Rainer que apresentamos aqui é diferente do doutor Rafael, o advogado sério e sensível de Amor à Vida. O terno, a gravata e o jeito de falar fazem com que o jovem ator cresça em cena. Incorporou tão bem o papel, que é abordado na rua por fãs, brincando que querem o contratar como advogado.
A preparação para o personagem foi intensa. Frequentou aulas de Direito, assistiu seriados que abordam o tema e conversou com amigos que atuam no ramo. “Eu não entendia nada do assunto. Hoje conheço meus direitos, não levo mais calote”, brinca, referindo- se a trabalhos de modelo que já fez e não foi pago.
Mas o lado sentimental do ator também é colocado à prova quando se envolve com Linda, a personagem autista interpretada pela atriz Bruna Linzmeyer. “Ela está entregue ao papel, é bonito de ver. As cenas envolvem muito amor e o resultado é emocionante”, avalia, revelando sua admiração pela atriz.
Os quatro anos de Psicologia que cursou ajudaram na construção da relação com o autismo. Rainer fez seu personagem mergulhar no universo de Linda e lidar com a doença de uma forma lúdica e leve.
“Surgiu um amor puro entre eles. E o público torce para o romance dar certo”, diz. “Espero que ele não magoe Linda. Senão serei penitenciado nas ruas”, comenta.
O sucesso do doutor Rafael é notório. No Rio de Janeiro, já houve gente que bateu na porta de sua casa, na praia da Barra, mandou bilhetes e fez declarações. Ele recebeu até proposta de casamento. Em Brasília, o assédio é maior. “Já estive rodeado de mulheres, dizendo que eram oucas por mim. Eu acho estranho, porque não estou acostumado. Mas quando a abordagem é de forma carinhosa, a gente vê que o trabalho é reconhecido”, diz o ator, que exibe boa forma em seus 1,78 de altura.
Além da telinha, Rainer pode ser visto nas telonas. Depois de alguns trabalhos em curtas metragens, estreia em longas, como Cine Holliúdy, de Halder Gomes, exibido nos cinemas de todo o Brasil, depois de passar pelo Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em setembro. “Passamos um mês filmando no Ceará. É um filme muito divertido, garante boas risadas”, afirma.
Brasília
Nascido na Capital Federal, foi nas ruas de Samambaia, região administrativa do DF, que Rainer passou sua infância. “Minha casa era de alvenaria, mas havia barracos e a rua não era asfaltada”, lembra. Como tinha asma, sua mãe não o deixava brincar nas pistas empoeiradas. Restava encontrar algo dentro de casa, que envolvia o tarô de sua mãe e as magias da vida cigana.
Foi assim que Ronalda, a quem chama de mãezinha, tornou-se fundamental na jornada de Rainer. “Ela sempre foi muito espalhafatosa”. Era taróloga, participava de feiras místicas no Brasil e em diversos pontos do mundo. Então vivi muito isso na minha infância. Ela me fantasiava de ciganinho e eu dançava pela sala”, revela.
Mas a timidez era recorrente na rotina de Rai. Para quebrar a inibição e deixá-lo mais sociável, a mãe o colocou em uma colônia de férias do Teatro Mapati, aos nove anos. “Me apaixonei pelo teatro naquele momento. Foi uma sementinha plantada que só foi germinar mais tarde”, lembra.
A vida de Rainer deu uma reviravolta aos 12 anos, quando a mãe se casou com um italiano e se mudou para Roma. “Vivi outro extremo. De uma simplicidade extrema, de repente eu estava em um prédio no centro de Roma. Estudei em um colégio tradicional e aprendi latim, inglês, italiano e espanhol. Foi um banho cultural”, revela.
No berço da história, Rainer viveu por dois anos. Além da escola e das aulas de línguas, fez curso de modelo e iniciou alguns trabalhos. Foi outra boa experiência. Sua volta ao Brasil foi às vésperas dos 15 anos. Ronalda foi chamada para tomar posse em um concurso público. Já instalado na Capital novamente, decidiu seguir com a carreira de modelo para se manter, enquanto finalizava os estudos.
Ator
Mas as aulas de teatro da colônia de férias ainda estavam na memória. Foi quando conheceu o Espaço CulturalRenato Russo, na Asa Sul, e iniciou um curso gratuito de três anos com a atriz Adriana Lodi. “Ela trabalha com o ator como criador. Lá tive a oportunidade não só de aprender a atuar, mas de conhecer todo o universo do teatro. Não era apenas um personagem. Pude dirigir, escrever, montar o cenário. Conhecer o fazer teatral”, conta.
No primeiro ano do curso, fez sua estreia no Teatro Galpão com a peça Revolução na América do Sul. “Foi a primeira vez que entrei em um teatro. Nunca tinha assistido uma peça. Num caminho inverso, subi no palco antes de sentar na plateia”, lembra. Foi quando ele percebeu que, como gosta de dizer, ser artista é sua missão. “Ainda bem que deu certo. Eu não saberia fazer outra coisa”, afirma.
Com o grupo, apresentou três peças. Uma delas, chamada Muro, esteve no Teatro Nacional. “Foi incrível”, diz. Nesta época, estudava no Centro Educacional Elefante Branco,participava das aulas de Artes Cênicas na escola e se destacava, diferentemente do garoto acuado da infância.
Paralelo ao teatro,fazia comerciais e peças publicitárias. Não era difícil ver o rosto dele estampado em propagandas pela cidade. Realizou trabalhos ao lado da então namorada, Aline Alves, mãe do seu filho, de quem está separado há quase dois anos. Juntos, modelaram em eventos de moda de Brasília, enquanto a oportunidade profissional não chegava
Rio
Além de Samambaia, morou no Cruzeiro e no Guará. Aos 18 anos, em 2005, disposto a tentar a sorte na cidade das oportunidades para atores, seguiu para o Rio de Janeiro com a namorada. “Fui na coragem, sem saber o que iria encontrar. Morei com modelos, fiz figuração, inúmeros testes. Os muros do Projac pareciam muito altos para mim”, conta.
Sem saber qual seria seu futuro como ator, transferiu a faculdade de Psicologia que começou a fazer no UniCeub, em Brasília, para a Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro. “Escolhi a Psicologia porque eu queria entender mais sobre a mente humana, nunca quis ser psicólogo. Queria estudar o inconsciente. Acredito que para um artista, tudo pode agregar e se transformar em arte”, afirma. A conclusão do curso não aconteceu. Ficou o estágio e a monografia, mas a atribulada vida de ator impediu o término.
Depois de frequentar a Oficina de Atores da Rede Globo e a Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), Rainer participou de um capítulo da novela Caras e Bocas, em 2009. Em seguida, ganhou um personagem na novela Cama de Gato. “Até agora só fiz papel de bonzinho. Sou louco para fazer um vilão”, revela.
Projeto
Até janeiro, Rainer viverá o doutor Rafael. Depois disso, estreia de um projeto em homenagem ao centenário de Vinícius de Moraes. Ao lado das cantoras Ellen Oléria e Maria Gadú, montará uma peça com a direção de Rodrigo Nogueira. “Será de graça. Para que pessoas possam ir ao teatro pela primeira vez, como aconteceu comigo. Quero fazer muito por Brasília. Ela inspira arte. Tem universidadade que movimenta um pensar artístico”, acredita. Rainer vive um momento de crescimento. Quer voltar ao curso Cinema. “Estou muito concentrado no trabalho. Tenho paixão pelo que faço. Em vários momentos pensei em desistir, mas sempre apareceu um anjinho e me fez insistir, persistir”, diz.
De fato, o menino tímido morador de Samambaia que sonhava um dia estar na tevê nem acredita que tal desejo se cristalizou. “Brasília é a cidade dos sonhos, pois surgiu de um. sonho. Vivo hoje o que parecia ser muito distante na minha vida. É incrível. Hoje, os muros do Projac não são mais tão altos”, conclui o ator.
Para não ficar longe de seu ofício, resolveu cursar a faculdade de Cinema e ainda atuou, em janeiro, na peça Doroteia, com direção de Sergio Menezes, cujo texto faz homenagem ao centenário de Nelson Rodrigues, no Teatro Nacional. Foi então que, em maio, sentado no sofá da casa da sua mãe, em Vicente Pires, recebeu uma ligação: o convite para participar de Amor à Vida. A novela já tinha começado e ele assistia daqui o início da trama. Dias depois, estava no Projac, no Rio de Janeiro, em sua primeira cena, ao lado de Antônio Fagundes, Marcello Antony e Mateus Solano.
“Foi muito louco. Imagina que eu era um espectador e, de repente, estava lá contracenando com personagens do horário nobre”, revela o ator de 27 anos
Leonino, Rainer é mais que sociável. Mas curte a espiritualidade. Joga tarô mitológico e fez numerologia para escolher sua assinatura artística. A grafia do seu nome é Rhayner, de origem alemã, escolhido pela mãe por conta de uma grande paixão que ela viveu com um alemão na juventude. “Acredito muito nessas coisas. E tenho sede de autoconhecimento”, diz o ator, que faz análise e estudou quatro anos de Psicologia paralelamente ao seu trabalho como ator.
Apaixonado por Brasília, não é difícil encontrá-lo por aqui. Vez ou outra, gosta de ferver com os amigos, em reuniões em casa ou nas festas realizadas no Museu da República. No circuito artístico local, Rai, como é chamado pelos amigos, transita com naturalidade, o que já não acontece em outras capitais, uma vez que seu personagem vem crescendo na novela e, consequentemente, trazendo a fama.
“Brasília para mim é família. Sou muito caseiro. E tenho orgulho de viver aqui”, conta, dizendo que ama o Parque da Cidade, onde gosta de ir com seu filho Pietro, de seis anos, que mora na Capital com os avós maternos e recebe visitas constantes do pai. “Sofro por não estar mais perto do meu filho, mas tenho que cumprir minha missão”, afirma.
Rainer aceitou de prontidão o convite da revista GPS|Brasília para estampar este editorial. Tudo se realizou em uma tarde chuvosa de quarta-feira, tendo como cenário uma casa dos anos 1970 assinada por Oscar Niemeyer, no Lago Sul. Entre um figurino e outro, mostrou-se à vontade. Afinal, estava em sua terra natal e entre amigos. Ao longo dos cliques, contou um pouco dos bastidores da novela e o quão tem aprendido contracenando com mestres da dramaturgia. Ao acessar o e-mail pelo celular, disse ter recebido os próximos capítulos, sem revelar qual é o futuro do seu personagem.
Em sua passagem rápida pela cidade, ainda conseguiu encontrar a mãe, o filho e amigos. Jantou no Pontão do Lago Sul, atendeu carinhosamente ao pedido de algumas fãs, contou um pouco da sua relação com a cidade e falou da carreira, relatando a sua dedicação na expectativa de ser contemplado com o contrato com a emissora. No dia seguinte, voltou para o Rio de Janeiro, para retomar a intensa agenda de gravações, que lhe dão apenas dois dias de folga semanais. “Vivo um momento especial”, resume.
Novela
O Rainer que apresentamos aqui é diferente do doutor Rafael, o advogado sério e sensível de Amor à Vida. O terno, a gravata e o jeito de falar fazem com que o jovem ator cresça em cena. Incorporou tão bem o papel, que é abordado na rua por fãs, brincando que querem o contratar como advogado.
A preparação para o personagem foi intensa. Frequentou aulas de Direito, assistiu seriados que abordam o tema e conversou com amigos que atuam no ramo. “Eu não entendia nada do assunto. Hoje conheço meus direitos, não levo mais calote”, brinca, referindo- se a trabalhos de modelo que já fez e não foi pago.
Mas o lado sentimental do ator também é colocado à prova quando se envolve com Linda, a personagem autista interpretada pela atriz Bruna Linzmeyer. “Ela está entregue ao papel, é bonito de ver. As cenas envolvem muito amor e o resultado é emocionante”, avalia, revelando sua admiração pela atriz.
Os quatro anos de Psicologia que cursou ajudaram na construção da relação com o autismo. Rainer fez seu personagem mergulhar no universo de Linda e lidar com a doença de uma forma lúdica e leve.
“Surgiu um amor puro entre eles. E o público torce para o romance dar certo”, diz. “Espero que ele não magoe Linda. Senão serei penitenciado nas ruas”, comenta.
O sucesso do doutor Rafael é notório. No Rio de Janeiro, já houve gente que bateu na porta de sua casa, na praia da Barra, mandou bilhetes e fez declarações. Ele recebeu até proposta de casamento. Em Brasília, o assédio é maior. “Já estive rodeado de mulheres, dizendo que eram oucas por mim. Eu acho estranho, porque não estou acostumado. Mas quando a abordagem é de forma carinhosa, a gente vê que o trabalho é reconhecido”, diz o ator, que exibe boa forma em seus 1,78 de altura.
Além da telinha, Rainer pode ser visto nas telonas. Depois de alguns trabalhos em curtas metragens, estreia em longas, como Cine Holliúdy, de Halder Gomes, exibido nos cinemas de todo o Brasil, depois de passar pelo Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em setembro. “Passamos um mês filmando no Ceará. É um filme muito divertido, garante boas risadas”, afirma.
Brasília
Nascido na Capital Federal, foi nas ruas de Samambaia, região administrativa do DF, que Rainer passou sua infância. “Minha casa era de alvenaria, mas havia barracos e a rua não era asfaltada”, lembra. Como tinha asma, sua mãe não o deixava brincar nas pistas empoeiradas. Restava encontrar algo dentro de casa, que envolvia o tarô de sua mãe e as magias da vida cigana.
Foi assim que Ronalda, a quem chama de mãezinha, tornou-se fundamental na jornada de Rainer. “Ela sempre foi muito espalhafatosa”. Era taróloga, participava de feiras místicas no Brasil e em diversos pontos do mundo. Então vivi muito isso na minha infância. Ela me fantasiava de ciganinho e eu dançava pela sala”, revela.
Mas a timidez era recorrente na rotina de Rai. Para quebrar a inibição e deixá-lo mais sociável, a mãe o colocou em uma colônia de férias do Teatro Mapati, aos nove anos. “Me apaixonei pelo teatro naquele momento. Foi uma sementinha plantada que só foi germinar mais tarde”, lembra.
A vida de Rainer deu uma reviravolta aos 12 anos, quando a mãe se casou com um italiano e se mudou para Roma. “Vivi outro extremo. De uma simplicidade extrema, de repente eu estava em um prédio no centro de Roma. Estudei em um colégio tradicional e aprendi latim, inglês, italiano e espanhol. Foi um banho cultural”, revela.
No berço da história, Rainer viveu por dois anos. Além da escola e das aulas de línguas, fez curso de modelo e iniciou alguns trabalhos. Foi outra boa experiência. Sua volta ao Brasil foi às vésperas dos 15 anos. Ronalda foi chamada para tomar posse em um concurso público. Já instalado na Capital novamente, decidiu seguir com a carreira de modelo para se manter, enquanto finalizava os estudos.
Ator
Mas as aulas de teatro da colônia de férias ainda estavam na memória. Foi quando conheceu o Espaço CulturalRenato Russo, na Asa Sul, e iniciou um curso gratuito de três anos com a atriz Adriana Lodi. “Ela trabalha com o ator como criador. Lá tive a oportunidade não só de aprender a atuar, mas de conhecer todo o universo do teatro. Não era apenas um personagem. Pude dirigir, escrever, montar o cenário. Conhecer o fazer teatral”, conta.
No primeiro ano do curso, fez sua estreia no Teatro Galpão com a peça Revolução na América do Sul. “Foi a primeira vez que entrei em um teatro. Nunca tinha assistido uma peça. Num caminho inverso, subi no palco antes de sentar na plateia”, lembra. Foi quando ele percebeu que, como gosta de dizer, ser artista é sua missão. “Ainda bem que deu certo. Eu não saberia fazer outra coisa”, afirma.
Com o grupo, apresentou três peças. Uma delas, chamada Muro, esteve no Teatro Nacional. “Foi incrível”, diz. Nesta época, estudava no Centro Educacional Elefante Branco,participava das aulas de Artes Cênicas na escola e se destacava, diferentemente do garoto acuado da infância.
Paralelo ao teatro,fazia comerciais e peças publicitárias. Não era difícil ver o rosto dele estampado em propagandas pela cidade. Realizou trabalhos ao lado da então namorada, Aline Alves, mãe do seu filho, de quem está separado há quase dois anos. Juntos, modelaram em eventos de moda de Brasília, enquanto a oportunidade profissional não chegava
Rio
Além de Samambaia, morou no Cruzeiro e no Guará. Aos 18 anos, em 2005, disposto a tentar a sorte na cidade das oportunidades para atores, seguiu para o Rio de Janeiro com a namorada. “Fui na coragem, sem saber o que iria encontrar. Morei com modelos, fiz figuração, inúmeros testes. Os muros do Projac pareciam muito altos para mim”, conta.
Sem saber qual seria seu futuro como ator, transferiu a faculdade de Psicologia que começou a fazer no UniCeub, em Brasília, para a Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro. “Escolhi a Psicologia porque eu queria entender mais sobre a mente humana, nunca quis ser psicólogo. Queria estudar o inconsciente. Acredito que para um artista, tudo pode agregar e se transformar em arte”, afirma. A conclusão do curso não aconteceu. Ficou o estágio e a monografia, mas a atribulada vida de ator impediu o término.
Depois de frequentar a Oficina de Atores da Rede Globo e a Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), Rainer participou de um capítulo da novela Caras e Bocas, em 2009. Em seguida, ganhou um personagem na novela Cama de Gato. “Até agora só fiz papel de bonzinho. Sou louco para fazer um vilão”, revela.
Projeto
Até janeiro, Rainer viverá o doutor Rafael. Depois disso, estreia de um projeto em homenagem ao centenário de Vinícius de Moraes. Ao lado das cantoras Ellen Oléria e Maria Gadú, montará uma peça com a direção de Rodrigo Nogueira. “Será de graça. Para que pessoas possam ir ao teatro pela primeira vez, como aconteceu comigo. Quero fazer muito por Brasília. Ela inspira arte. Tem universidadade que movimenta um pensar artístico”, acredita. Rainer vive um momento de crescimento. Quer voltar ao curso Cinema. “Estou muito concentrado no trabalho. Tenho paixão pelo que faço. Em vários momentos pensei em desistir, mas sempre apareceu um anjinho e me fez insistir, persistir”, diz.
De fato, o menino tímido morador de Samambaia que sonhava um dia estar na tevê nem acredita que tal desejo se cristalizou. “Brasília é a cidade dos sonhos, pois surgiu de um. sonho. Vivo hoje o que parecia ser muito distante na minha vida. É incrível. Hoje, os muros do Projac não são mais tão altos”, conclui o ator.
Fonte: GPS Brasília: http://www.gpsbrasilia.com.br/1973/Noticias/RainerCadeteUmAstro_223572/
O amor como um rio
Com muito orgulho apresento #festivalcentenáriodevinicius
celebrando com @ellenoleria @paulinhomoska @profisrael @petitpreta
@diegobresani e mais uma equipe de artistas apaixonados e apaixonantes a
música e poesia do nosso poetinha. **
domingo, 4 de maio de 2014
"O cachorro riu melhor"
O carismático Rainer Cadete dá vida a Alex, um
garoto de programa que chega para complicar a situação de Mateus (Julio
Rocha). Para a infelicidade de Dione (Danielle Winits), os dois se
apaixonam. O próprio Alex, contudo, não tem certeza das suas escolhas,
pois tem uma namorada, Helena (Sara Freitas).
Aparentemente nu, Rainer Cadete provoca fãs no Instagram
Rainer Cadete resolveu provocar seus fãs na tarde de quinta (24). O ator, que ficou famoso com o papel do advogado Rafael na novela Amor à Vida, postou um selfie em que aparece aparentemente pelado na frente do espelho.
"Olha eu aqui depois de um treino puxado pra estréia vip. ** #ocachorroriumelhor #contandoosgominhos #vemproteatro", escreveu ele.
Logo que a imagem foi para o Instagram, os fãs já começaram a questionar. "Nu?", "Que isso hein novinho!", e "É assim que eu gosto" foram alguns dos comentários deixados no perfil do ator.
"Olha eu aqui depois de um treino puxado pra estréia vip. ** #ocachorroriumelhor #contandoosgominhos #vemproteatro", escreveu ele.
Logo que a imagem foi para o Instagram, os fãs já começaram a questionar. "Nu?", "Que isso hein novinho!", e "É assim que eu gosto" foram alguns dos comentários deixados no perfil do ator.
Fonte: http://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2014/04/aparentemente-nu-rainer-cadete-provoca-fas-no-instagram.html
sábado, 3 de maio de 2014
Ator de ‘Amor à vida’ se envolve com mulher casada na série ‘As canalhas’
“As canalhas”, esta sendo exibida às 22h30, no GNT. A protagonista da
vez é Eliana, personagem da atriz Branca Messina. — Ela é uma pessoa
normal, nem boa, nem má. É aeromoça e foi designada pela companhia aérea
onde trabalha para fazer a rota do Rio para cidades do interior de São
Paulo. Mas seu grande desejo é fazer rotas internacionais — conta a
atriz. O lado canalha da personagem é revelado quando, numa das escalas
de trabalho, em São Paulo, ela, que é casada com Raul (Cássio Reis) e
vive com o marido no Rio, conhece Caio (Rainer Cadete, que esteve
recentemente no elenco de “Amor à vida”) e se deixa envolver pelo
rapaz.— Eliana estava entendiada e se permite viver isso.
A
canalhice dela é não abrir o jogo para nenhum dos dois. Ela acaba
abrindo mão do seu sonho para viver os dois amores — comenta a atriz.
Apesar de trair o marido, Branca sai em defesa da sua personagem:— A
Eliana é apenas canalha. Nos outros episódios as personagens são muito
mais do que isso...A série em 13 episódios traz uma atriz diferente como
protagonista a cada semana. Nomes como Marília Gabriela, Silvia
Buarque, Lavínia Vlasak, Priscila Fantin, e Danielle Winits estão no
elenco.
Leia mais sobre esse assunto em
http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/ator-de-amor-vida-se-envolve-com-mulher-casada-na-serie-as-canalhas-12173464#ixzz30HgELZTk
© 1996 - 2014.
Todos direitos reservados a Infoglobo
Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado,
transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
Assinar:
Postagens (Atom)